domingo, 23 de setembro de 2007

UM PACTO ÁUREO


Certo dia, almas amigas
se reuniram lá no Espaço.
Após demorado abraço,
falaram, dando-se as mãos:
“Devemos por fim às brigas,
em nome dessa doutrina
de origem pura e Divina
que é o Cristianismo, irmãos!

Preciso é que reencarnemos
nesse planeta sombrio.
Que combatamos seu frio
com o nosso próprio calor.
Que nos identifiquemos,
quando a tais lides chegarmos
e ai nos reencontrarmos,
com um só documento: amor!”

Houve explosão de carinhos,
mil lagrimas de alegria,
quais pétalas de energia,
sentidas por toda parte,
como rosas sem espinhos,
invisíveis para nós,
como a palavra sem voz,
falada em obras de arte.

Quais aves em migração,
transpuseram densas trevas,
iluminando, quais “Devas”,
as zonas tristes do “Umbral”.
Com muito amor e perdão
vararam faixas sombrias,
deletérias energias
dos charcos do “baixo astral.”

Enfim, à Terra chegaram,
sem aparatos externos,
mas, co sentimentos ternos,
muitos deles reprimidos.
Graças a Deus, se encontraram,
como Espíritas, pregando
a Lei do Amor e aliviando
muitos corações sofridos.

Aqueles seres, enfim,
vendo ali também intrigas,
acabaram com tais brigas
com seus abraços fraternos.
Estão atingindo o fim
que os fez reencarnar,
ou seja, exemplificar
ensinamentos eternos.

Somente o amor dinamiza
forças Divinas e faz.
Pra divulgarmos a paz,
não basta nos reunirmos.
Uma reunião precisa,
para ter bom rendimento,
todos num só pensamento,
para tal meta atingirmos.

O amor que nos une agora,
com raízes no passado,
precisa ser divulgado,
coração a coração,
para que o mundo lá fora,
veja o Cristianismo em nós
e, à nossa, junte sua voz,
cantando a mesma canção.

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